Nos dias 27 e 28 de março de 2004, a Região Sul
do Brasil foi afetada por um fenômeno atmosférico
atípico, denominado de Furacão Catarina. O evento no litoral Sul do estado de Santa Catarina e no
litoral Nordeste do Rio Grande do Sul causou severos danos, elevados prejuízos, destruição e mortes. Os danos mais frequentes foram relacionados às
edificações (casas, galpões, estufas, posto de gasolinas etc.), infraestruturas urbanas (rede elétrica,
telefonia, estradas etc.), flora e fauna.
Os municípios mais afetados foram Passos de
Torres, Balneário Gaivota e Balneário Arroio do Silva.
Conforme o Decreto Estadual nº 1691/2004, do total de 38 municípios atingidos em Santa Catarina,
14 municípios decretaram estado de calamidade
pública (ECP) e 24 situações de emergência (SE),
26.443 pessoas foram desabrigadas e desalojadas, e
registrados 10 óbitos. Mais de 250 mil pessoas foram
afetadas ( CEPED UFSC, 2020, pág. 18).
Furacão Catarina: em destaque os municipios mais afetados. Fonte: Marcelino et al., 2005
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REFERÊNCIAS:
CEPED UFSC, 2020. Gestão de Risco de Desastres no Brasil : panorama atual e tendências. Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil. Universidade Federal de Santa Catarina. [Organização Rafael Schadeck] – Florianópolis, SC, BR.
MARCELINO, Emerson Vieira, et al. Impacto do Furacão Catarina sobre a região sul catarinense: Monitoramento e avaliação pós-desastre. Geografia (2005): 559-582.
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Rita Dutra
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFSC. Pesquisadora do Laboratório de Gestão Costeira Integrada (LAGECI UFSC).
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