13 de junho de 2019

BARRA VELHA; PIÇARRAS e PENHA (24/08/ 2018): Ressaca compromete a orla nas praias do litoral norte de Santa Catarina.

Erosão marinha foi registrada nos municípios de Barra Velha, Balneário de Piçarras e Penha.

Reportagem: Leandro Cardosos de Souza (24/09/2018)

Os dias de mar agitado em todo litoral do Estado de Santa Catarina colocaram a Defesa Civil em alerta para o avanço do mar. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas do Estado (CIRAM), a passagem de um ciclone pela costa brasileira forma ondas de até 3.5 metros de altura. Nas praias, o impacto desse sistema de baixa pressão chega a menor intensidade, de 0,5 a 1,5 m em média, sendo o suficiente para provocar muitos estragos. Até a segunda feira do dia 24/09/2018, a condição do mar agitado continuava nas praias urbanas e as prefeituras não tinham elaborado ainda o registro de ocorrência dos danos e prejuízos. As faixas de areia das principais praias da região dos três municípios catarinenses foram afetadas. 

No município de Barra Velha a Defesa Civil repassou ao diário “Expresso das Praias” um balanço preliminar, quando as ondas atingiram a costa com maior intensidade. Os danos materiais de maior impacto ocorreram na praia das Pedras Brancas e Negras, onde as residências já somatizavam histórico de ocorrências de 2017. As praias mais afetadas pela erosão marinha foram as do Cerro, Tabuleiro e Grant, localizadas no município de Barra Velha.

Municípios de Penha e Piçarras

    Na praia Grande ( Penha) o avanço do mar também comprometeu parte da faixa de areia, mas as ondas não atingiram a avenida principal. Diferente do que ocorre há mais de duas décadas no município vizinho de Piçarras. A tendência é de que o material (areia) fique depositado próximo à praia e seja reposto com o tempo. “Pelo fato de termos a restinga preservada, as ondas não chegaram à calçada nem provocaram maiores estragos. Já a areia removida fica depositada na parte submersa da praia e a tendência é que o próprio mar reponha a faixa original”, informou a Associação de moradores da Praia Grande, Cascalho e Poá (AMAPG).

     Em Balneário Piçarras, não há registro de impacto à infraestrutura. A área mais afetada é a faixa de areia na região norte da praia, onde apenas a parte da vegetação nativa preservada ainda resiste. No centro, a partir da descida da Avenida Getúlio Vargas foi registrada a erosão nas áreas mais afastadas dos molhes de proteção, mas com menor intensidade.


Praia de Piçarras 

Ressaca na Praia Pedras Brancas em Itajuba, Barra Velha

Praia Pedras Brancas em Itajuba, Barra Velha




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Rita Dutra
LAGECI UFSC


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