27 de maio de 2019

TIJUCAS (31/10/ 2016): Ressaca destrói moradias e desaloja moradores de baixa renda

Reportagem: Ndmais Noticias (31/10/2016)
Por: MARCOS HOROSTECKI 

        Moradores de Tijucas atingidos pela ressaca querem ser removidos da beira-mar. Famílias do bairro Praça perderam quase todos os pertences e estão alojadas com amigos e parentes.
       Casas com mais de um metro e meio de areia dentro das salas, quartos e cozinhas. Muros destruídos, móveis arrastados, economias de uma vida inteira levadas pela água do mar
        O entorno da rua Pedro Mariano Rocha, no bairro da Praça, em Tijucas, na manhã desta segunda-feira, mais parecia o cenário de filme de guerra depois de um bombardeio. Enquanto as primeiras máquinas da prefeitura chegavam para limpar as ruas, moradores caminhavam pela praia, como se ainda não tivessem entendido o que ocorreu. Todos queriam mostrar a gravidade da situação em que estavam, quase ninguém sabia o que fazer para recuperar o que foi perdido. A maioria espera ajuda da comunidade e do poder público.
       Com a ajuda de vizinhos e lideranças da região, um grupo foi até o prefeito Valério Tomazi (PMDB) pedir ajuda e não gostou nada do que ouviu. Quando voltaram decidiram até impedir que as máquinas e os homens da secretaria de obras limpassem suas casas. “O que queremos é que ele nos leve para outro lugar. Eles têm condições de pegar um recurso e construir novas casas, não temos mais como ficar aqui, estamos com medo de perder tudo de novo”, disse o pedreiro Jeferson de Oliveira Santos, 26 anos. Na sexta-feira, o pedreiro estava trabalhando quando foi avisado que sua casa estava sendo inundada pelo mar. A ressaca e a maré alta levaram tudo o que ele a mulher, grávida e prestes a dar à luz, tinham. “Estamos na casa de amigos, incorformados, não sabia o que fazer. Não temos como retornar as nossas casas. Se ninguém nos ajudar, se a prefeitura não nos ajudar, não temos como fazer nada. Vamos continuar de favor na casa dos outros”, apelou a dona de casa Mara Lucia de Andrade, 36 anos. “Eu cheguei em casa às duas da tarde na sexta-feira. Minha sogra foi quem socorreu os meus filhos, porque o mar estava comendo tudo. Ninguém quer mais ficar aqui”, acrescentou. 
        O prefeito Valério Tomazi, disse que o melhor que pode ser feito agora é a limpeza das casas e das ruas da região. De acordo com ele, a prefeitura não tem recursos para reassentar as famílias e como o problema foi registrado em uma parte específica da cidade, não atende os requisitos para o decreto de situação de emergência. Nós estamos procurando atender as pessoas da melhor maneira possível. Oferecemos o ginásio de esportes para quem não tiver para onde ir, estamos em busca de donativos com a nossa assistência social e vamos trabalhar para remover a areia das casas”, garantiu  o prefeito. 

OBSERVAÇÃO: Segundo a prefeitura, trata-se de uma área invadida pelos moradores, área  irregular, bem em frente ao mar. Conforme os moradores, o local é conhecido como loteamento Ressoar e foi criado pela própria prefeitura, há 13 anos, quando do registro de outra ressaca semelhante (ndmais, 2016). 

Loteamento Ressoar: Bairro da Praça, em Tijucas - Moradia baixa renda 

Bairro da praça - Tijucas 


Reportagem: 

Vídeo: Maré alta invade casas de moradores no bairro Praça em Tijucas
https://www.youtube.com/watch?v=a-R0G4i3JU8

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Aprofundando o tema, segue a dissertação de Elaine Cristina dos Santos: Análise da Suscetibilidade e da Vulnerabilidade Costeira de um Sistema Semiabrigado a Eventos Extremos: Enseada de Tijucas - Santa Catarina. Orientação: Orientador: Prof. Dr. Jarbas Bonetti Filho. Programa de Pós-Graduação em Geografia/ UFSC (2018) 

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/195798/PGCN0686-D.pdf?sequence=1&isAllowed=y 

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Dados do FIDE/S2ID: 

Segundo dados de notificação, reconhecido pela Secretaria Estadual de Proteção e a Defesa Civil do Estado de SC, o evento ocorreu em 28/10/2016, sendo cadastrado como: Ciclones - Marés de Tempestade (Ressacas). A alta da maré ocasionou alagamento e soterramento com areia da praia impactando as moradias sociais, no bairro Praça, causando danos e prejuízos como: perda de móveis, roupas, eletrodomésticos, alimentos, sendo que 7 (sete) casas foram totalmente destruídas pela intensidade do evento. As famílias de baixa renda, atingidas pelo evento, estão sendo atendidas pelo município com o pagamento do aluguel social.

Segundo notificação:
total de afetados 3.035 pessoas, 11 unidades habitacionais atingidas, 7 delas foram  destruídas e 4 danificadas. O valor total de prejuízos em obras de infraestrutura pública ao município foi considerável. Mais informações solicitar a defesa civil  do município o formulário de  informações do desastre (FIDE). 
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Notificação no Formulário de Informações do Desastre - FIDE/SINPDEC
Tijucas: 28/10/2016 -
Ciclones - Marés de Tempestade (Ressacas) 
Protocolo: PROTOCOLO Nº SC-F-4218004-13112-20161028
Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC
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Rita Dutra 
LAGECI UFSC

FLORIANÓPOLIS (16/12/ 2017): Ressacas vem mudando a paisagem da Ilha de Santa Catarina


Ressacas mudam a paisagem da Ilha de Santa Catarina - Dez/2017 

O mar está engolindo a faixa de areia de praias da Ilha de SC. Pesquisadores vem estudando a geografia da ilha de Florianópolis. Em algumas praias, a faixa de areia quase desapareceu.

Reportagem: G1
Edição (16/12/2017)

        Pesquisadores estão estudando uma mudança na geografia da ilha de Florianópolis. Em algumas praias, a faixa de areia quase desapareceu. Parece simples lógica da natureza: maré alta, água que sobe; maré baixa, água que volta para o mar. Praias de Florianópolis encolheram nos últimos dois anos. O mar está engolindo a faixa de areia em diversos pontos da Ilha de SC. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina observam o avanço lento das águas na costa do litoral de Florianópolis há pelo menos 20 anos. Mas nos últimos meses, uma sequência de ressacas agravou o problema. Na Praia dos Ingleses a faixa de areia já encolheu mais de 30 metros.

Percepção sobre os eventos:
turista argentina passa férias nos Ingleses há vinte anos e ficou assustada. “Desapareceu a praia. Não temos mais praia”, disse. Canasvieiras também sofreu muito com o avanço do mar. “Fazia campo de futebol. Agora não dá nem para jogar bolinha de gude”, disse um frequentador da praia. 
Em Jurerê, uma das praias mais badaladas da ilha, a faixa de areia também encolheu muito, um ambulante arrisca um palpite: “O problema disso aqui é o homem”. 
    Os especialistas dizem que precisam estudar mais o fenômeno. Mas a principal hipótese tem mesmo relação direta com a ação do homem. Vem dos rios boa parte da areia que deveria alimentar o fundo do mar e depois as praias. O problema é que, nas cidades, o curso dos rios enfrenta cada vez mais obstáculos. “Este bloqueio tem uma relação direta com construções que o homem tem realizado ao longo do rio ou ao longo da própria praia. Isso bloqueia a ação do movimento natural da areia para chegar na praia”, explica o oceanógrafo Norberto Horn Filho(UFSC). 
Com isso, o mar avança e rouba cada vez mais areia da praia. As ondas já destruíram casas, muros. A prefeitura de Florianópolis já fez diversas obras de recuperação.

Praia dos Ingleses - Norte da Ilha 
Praia de Canasvieiras - Norte da Ilha 

Praia do Pantano do Sul - Sul da Ilha 

Praia Mole - Leste da Ilha 

“Se persistir o problema, um dos projetos é a questão do engordamento da praia, que seria aumentar a faixa de areia das praias”, diz Maryanne Mattos, secretária municipal de Segurança Pública. 

Até lá, os turistas vão ter que buscar alternativas. “Florianópolis tem 42 praias, e dezenas delas não tiveram problema algum em relação à faixa de areia. Então, nós temos aqui dezenas de opções para todos os gostos“, disse Vinicius de Lucca Filho, superintendente de Turismo. (G1, 2017) 

Vídeo sobre a reportagem no Jornal Nacional em 16/12/2017: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/12/mar-esta-engolindo-faixa-de-areia-em-praias-de-florianopolis.html

Vídeo entrevista com o geólogo Rodrigo Sato: https://ndmais.com.br/videos/balanco-geral-florianopolis/avanco-do-mar-entrevista-com-o-geologo-rodrigo-sato/

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Publicação: Rita Dutra
LAGECI UFSC 

26 de maio de 2019

GAROPABA(31/10/ 2016): Ressaca destrói orla do município

Ressaca assusta e causa prejuízos em Garopaba 


Reportagem:
Noticias em Foco (31/10/2016) 

    É a maior ressaca já vista pelos pescadores mais velhos do centro histórico de Garopaba. Começou na manhã de sexta-feira (28/10/2016) causada por dois fatores: a lua nova (maré astronômica) e um ciclone na altura da costa do Rio Grade do Sul. Refluiu no meio da tarde mas deve crescer na meia-noite. No sábado (29/10), o fenômeno deve ganhar intensidade, segundo a previsão da Epagri/Ciram. Ainda não deu para avaliar os estragos nos ranchos dos pescadores. Mas já ocorreu um desabamento com ferimentos leves de dois pescadores no rancho dos Alexandrina. Um banheiro da antiga Peixaria Jerusalém desabou sobre o rancho. As paredes dos fundos da peixaria do Seu Rubix ganhou rachadoras pronunciadas.

      O anunciado repeteco da ressaca veio menos intenso, deixando até espaço na praia para pegar algum sol e caminhar. E os surfistas tomaram conta, aproveitando as ondas maiores que o normal. Foi um dia também para dar continuidade aos mutirões solidários entre pescadores e a população do centro histórico, com cena inusitada. Os estragos na orla foi pesado 

Calçadão da orla central de Garopaba 

Orla Central - Garopaba

Orla Central - Garopaba 

2) Notícias em foco: https://www.noticiasinfoco.com.br/artigo/ressaca-assusta-e-causa-prejuizos
3) Vídeo da Ressaca Garopaba: https://www.facebook.com/gmidia/videos/689289241218835/

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Rita Dutra 
LAGECI UFSC




FLORIANÓPOLIS (05/10 2018): Ressaca atinge o Sul da Ilha - Campeche

Casa desaba após forte ressaca no sul da Ilha de SC

Reportagem: ClicRBS (05/10/2018)
Por:Leonardo Thomé 


    Uma casa desabou completamente na tarde desta sexta-feira( 05/10/2018) na região de Areias do Campeche, localidade do bairro do sul da Ilha, em Florianópolis. A residência de pedras, estava interditada e foi atingida por uma forte ressaca que castiga a região desde quinta-feira (04/10/2018). Não havia ninguém na casa, localizada na rua Hibisco, no momento do desabamento. 

        Ainda na manhã desta sexta-feira(05/10), a Defesa Civil da Capital foi acionada por moradores que relatavam o avanço da água do mar e problemas na estrutura de duas casas, que foram interditadas. As famílias que moravam nos imóveis foram alocadas nas casas de parentes. Ninguém se feriu. 

        O chefe do setor de atividades técnicas da Defesa Civil de Florianópolis, Marcos Roberto Leal, explica que na manhã desta sexta a "casa de pedras" já havia desabado "parcialmente". Outras duas casas, vizinhas, também foram monitoradas. As famílias permanecem nos imóveis, mas de sobreaviso caso a situação piore ou persista por muito tempo. Segundo Leal, o estado é de muita atenção na região.

        A casa que desabou dia 05/10 estava completamente comprometida. Duas casas estão interditadas e os moradores não precisaram de suporte da Prefeitura. Moradores de outras duas casas foram notificados e alertados, com margem de segurança.

A previsão de ventos fortes na costa do sul da Ilha de SC permaneceu até o dia 10/05. O vento não mudou de quadrante, com recuo do mar a partir do dia 08/10. As imagens foram realizadas pelo morador das redondezas, bem próximo do Morro das Pedras, que em 2017 também enfrentou fortes ressacas.

 Em setembro do ano passado (2017), a maré alta e a ressaca que atingiram diversas praias de Florianópolis, levaram a prefeitura a decretar situação de emergência, os moradores do sul da Ilha permanceram assustados (Hora Santa Catarina, 2018).

Praia da Caldeirão, Sul da Ilha  

Praia do Campeche 

Praia do Campeche 


ITAJAÍ (22/03/2019) - Ressaca impacta a orla de Cabeçudas/ITAJAÍ-SC

Ressaca destrói parte do calçadão - Praia de Cabeçudas/Itajaí - SC

Reportagem: Diarinho Notícia (22/03/2019) 

        O mar violento não só prejudicou a navegação de grandes embarcações na costa da região como também fez estragos na orla de Itajaí. As ondas chegaram até próximo à estrada e destruíram parte do calçadão da rua Juvêncio Tavares do Amaral, a beira-mar das Cabeçudas. A Marinha já havia fechado a boca da Barra de Itajaí-açu para a navegação de grandes embarcações, por conta do mau tempo. A ressaca fez estragos num trecho de aproximadamente 20 metros do calçadão de Cabeçudas.

    A Defesa Civil de Itajaí esteve no local com a presença de José Carmo Dias, coordenador do órgão. No trecho que ficou destruído havia um poste de iluminação, o poste cedeu, mas não chegou a cair. Para evitar algum acidente, a defesa Civil isolou a área. Uma empreiteira da prefeitura foi ao local, desativou a energia do poste e removeu a estrutura com a ajuda de um munck. O reparo do calçadão vai ser feito pela secretaria de Obras. Uma equipe da secretaria municipal avaliou a situação da praia e comunicou que os primeiros reparos devem iniciar no mesmo dia, caso as condições de maré permitam, informou a assessoria de imprensa da prefeitura.

Orla da praia de Cabeçudas - Itajaí 

    De acordo com o professor Sergey Alex do Araújo, do laboratório de Climatologia da Univali, a ressaca deve perder força. Segundo professor, o mar ficou agitado por conta de uma frente fria que passou pela região e já subiu para a região sudeste do país. Pela manhã, a Marinha liberou a navegação no canal da Barra para grandes navios. Um transatlântico deixou de ancorar em Balneário Camboriú pode conta do mau tempo (Diarinho Notícias, 2019). 
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Noticias da Defesa Civil Municipal sobre a Ressac

Nota da DC: Maré alta com ressaca na costa de Itajaí na tarde desta quinta-feira (21/03), ocasionou prejuízos na praia de Cabeçudas. A Defesa Civil e a Secretaria de obras do município estiveram no local isolando as áreas mais atingidas do calçadão.
Atenção: Perigo a navegação, atividades de pesca, edificações, infraestruturas e vias em locais vulneráveis à erosão e inundações costeiras e ribeirinhas. Os fortes ventos na área marítima do quadrante sul a sudeste juntamente com a maré astronômica resultaram em ressaca em nossa costa. Este sistema deve se repetir na próxima madrugada (Defesa Civil de Itajaí, 2019). 

Praia de cabeçudas 


 Rita Dutra 
LAGECI UFSC


25 de maio de 2019

FLORIANÓPOLIS (30/10/ 2016): 32 cidades litorâneas de SC são afetadas por ressacas

Ressaca atinge 32 municipios do litoral de Santa Catarina
Reportagem: CLICRBS (30/10/2016)

        Depois de um novo pico de maré alta na madrugada de sábado (29/10/2016), 32 cidades do litoral de Santa Catarina tiveram registro de ressaca, segundo a Defesa Civil. As praias localizadas entre a Grande Florianópolis e o Litoral Norte foram as mais atingidas. 

    Em Barra Velha, a água do mar subiu 1,5 metro e as ondas chegaram a 4 metros de altura. As praias Central e do Grant tiveram os maiores estragos, com posto de salva-vidas e calçadão destruídos e asfalto danificado. A força da água destruiu a orla principalmente da Praia Central e trouxe também grande quantidade de areia — em algumas casas, a areia chegou a 1,5 metro de altura.

    Em Balneário Arroio do Silva, a maré alagou ruas, derrubou muros e invadiu casas. Em Itapoá, a ressaca do mar causou erosão em vários pontos da orla, acumulou lixo e inundou a via pública. Segundo o coordenador regional da Defesa Civil de Joinville, Antônio Edival Pereira, duas famílias ficaram desalojadas em Balneário Paese, e uma casa corre risco de desabamento. A água também destruiu decks e danificou seis postos de salva-vidas. 
    Já em Tijucas, a ressaca provocou danos em via pública e atingiu casas. Pelo menos 10 casas foram afetadas e 40 pessoas ficaram desalojadas. O fenômeno se deve à combinação de um ciclone que está no oceano, próximo à costa catarinense, e à maré astronômica, caracterizada pela subida e descida periódica do nível do mar.  
Avenida Atlântica - Balneário Camboriú - SC 

Posto salva-vidas destruído em Barra Velha - SC 

Inundação Costeira no Bairro do Rio Tavares - Sul da Ilha de SC 

    Na região de Itajaí, o nível do mar ultrapassou 2 metros, segundo indicação da Praticagem — um nível inédito nos últimos tempos. A elevação no nível das águas levou ao fechamento temporário do ferry boat, que faz a travessia entre Itajaí e Navegantes. 

    Em Balneário Camboriú o mar invadiu a Avenida Atlântica e ruas transversais, e levou muita areia para a pista. O trânsito ficou prejudicado e alguns carros chegaram a atolar.

    Em Florianópolis, alguns bairros também tiveram novos alagamentos. No bairro do Rio Tavares, a Rodovia SC-405 amanheceu com água e os comerciantes do entorno tiveram trabalho para limpar a sujeira pela inundação costeira.

Novo pico de maré cheia na tarde de sábado

    O gerente de Monitoramento e Alerta da Secretaria de Estado da Defesa Civil do estado, Frederico Rudorff, analisou o marégrafo deste sábado e certificou que a maré residual perdeu bastante intensidade. Segundo Rudorff, foram previstas inundações costeiras e ressaca, com maior risco na região da Grande Florianópolis e o Litoral Norte, porém com menor intensidade que as registradas nesta madrugada do dia 29/10.

Reportagem: DC. Clicrbs, 30 de outubro de 2016. 

Veja quais cidades tiveram registro de ressaca: 
  1. Paulo Lopes 
  2. Florianópolis 
  3. Itapoá 
  4. Joinville 
  5. São Francisco do Sul 
  6. Balneário Barra do Sul 
  7. Barra Velha 
  8. Balneário Piçarras 
  9. Penha 
  10. Navegantes 
  11. Itajaí 
  12. Balneário Camboriú 
  13. Itapema 
  14. Porto Belo 
  15. Bombinhas 
  16. Tijucas 
  17. Governador Celso Ramos 
  18. Biguaçu 
  19. São José 
  20. Florianópolis 
  21. Palhoça 
  22. Paulo Lopes 
  23. Garopaba 
  24. Imbituba 
  25. Laguna 
  26. Jaguaruna 
  27. Balneário Rincão 
  28. Morro dos Conventos 
  29. Balneário Arroio do Silva 
  30. Balneário Gaivota 
  31. Passo de Torres 
  32. Araranguá 
Reportagem: https://www.nsctotal.com.br/noticias/ressaca-atinge-32-cidades-do-litoral-de-santa-catarina  
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 Rita Dutra
Pesquisadora do LAGECI UFSC


ITAJAÍ e NAVEGANTES (2017): Ressaca fecha portos de Santa Catarina


Ressaca fecha portos de Santa Catarina 
11/08/2017


A maré astronômica, os ventos fortes na direção Nordeste com rajadas de até 80 km/h e as ondas de até 4 metros prejudicam as operações em portos catarinenses nesta sexta-feira. Pelo menos três portos estavam sem operar nesta sexta-feira: Itajaí, Navegantes e Imbituba. 
Às 7h a Marinha fechou o canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes. Dois navios deveriam ter atracado nesta sexta-feira nos terminais. Por enquanto não há previsão de abertura, porém são feitas reavaliações periodicamente. 

No Porto de Imbituba, as operações também estão suspensas nesta sexta-feira. Já na noite de quinta, dois navios saíram do porto para garantir a segurança marítima. Agora aguardam a reabertura do terminal para voltar. Na tarde desta sexta-feira, a possibilidade de reabertura do porto será reavaliada em conjunto pelos práticos (que auxiliam na manobra dos navios), a SCPar Porto de Imbituba e a Marinha. O Porto de São Francisco, a princípio, estaria adiando as manobras, mas ainda sem confirmação. Já o porto de Itapoá, no Norte de SC, até o momento opera normalmente, porém com manobras com restrições. A próxima manobra prevista é a saída de dois navios na madrugada de sábado e que a princípio está mantida. Mas será feita uma reavaliação no fim de tarde, já que há previsão de piora do tempo. Na manhã desta sexta-feira, às 5h30min, foi feita a última manobra no porto. 

A ressaca também atinge a costa gaúcha e suspendeu a circulação de navios no Porto de Rio Grande. Segundo a Praticagem da Barra, a operação foi interrompida ao meio-dia de quinta-feira, sem previsão de restabelecimento (DC Clicrbs, 2017). 


Orla de Navegantes 

Orla do Porto de Itajaí 


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Publicação: Rita Dutra


24 de maio de 2019

FLORIANÓPOLIS (2019) : Ressaca destrói a orla da praia da armação do Pântano do Sul - Sul da Ilha de SC


Praia da Armação, Sul da Ilha, recebe reparos pelas fortes ressacas 
Por: Clarissa Battistella

    A Defesa Civil começou nesta quarta-feira (22/05/2019) a limpeza do calçadão parcialmente destruído pela forte ressaca. Após avaliar os estragos causados na noite de terça-feira(21/05) pela ressaca que atingiu a Praia da Armação, no Sul da Ilha de SC, em Florianópolis, a Defesa Civil Municipal deu início às ações emergenciais. No primeiro momento ocorreu a limpeza do calçadão, parcialmente destruído, a fim de evitar risco para a comunidade. Já o reposicionamento das rochas que formam o enrocamento foi realizado na semana seguinte. 

    Segundo o diretor da Defesa Civil, Luiz Eduardo Machado, a barreira de rochas erguidas há nove anos na orla cumpriu com o seu papel.
"As casas estão protegidas, nenhuma edificação próxima foi atingida e não houve risco de colapso", afirmou Machado. 
O prefeito Gean Loureiro também esteve no local e avaliou os danos na orla. Conforme o prefeito, o Calçadão Angelício Osório da Silveira deve ser reparado a partir da próxima segunda-feira. "Já mobilizamos a empresa responsável para realizar a recuperação da ciclovia, da pavimentação e dos deques destruídos", informou Loureiro. 
Ainda conforme o prefeito, está em análise o reposicionamento das rochas  para reforço da estrutura com o enrocamento. O enrocamento evitou danos ainda maiores e se avalia o que mais pode ser efetuado, além do que já existe, do que já foi investido. Como podemos melhorar o posicionamento das pedras e o reforçar a estrutura".

    Aposentado e morador local, Ioni Manoel Pires é proprietário de uma pousada a 100 metros da orla. Dos 68 anos que reside na Praia da Armação, desde que nasceu, ele conta que presenciou nesta terça-feira a segunda forte ressaca da sua vida. "Em 2010, houve a maior. Essa foi a segunda forte ressaca. Sem o enrocamento teriam sido arrancadas todas as casas daqui",  relata Pires. 

Orla da Praia da Armação - Sul da Ilha 

Calçadão da Orla da Praia da Armação 


        Uma barreira de pedras foi erguida em 2010, na costa do Sul da Ilha, depois que uma série de ressacas atingiu a Praia da Armação. 
Desde então, houve outras quatro ocorrências: duas em 2017, nos meses de maio e outubro, em praias das regiões norte e sul de Florianópolis e outras duas no ano anterior, nas mesmas épocas. 

Entre os bairros alcançados pelas fortes ondas nos últimos nove anos, o Pântano do Sul foi mais vezes atingido pela ressaca. A explicação, segundo o diretor da Defesa Civil, se dá devido à posição em que algumas praias da Ilha de SC estão:
— Do ponto de vista da hidrodinâmica, algumas praias são bastante vulneráveis, é o caso da praia da Armação 

Reportagem: nscnoticias, maio de 2019

Notícia Fonte:https://www.nsctotal.com.br/noticias/apos-estragos-causados-pela-ressaca-praia-da-armacao-recebe-reparos-em-florianopolis

Vídeo da Fala do Prefeito Gean:
https://www.facebook.com/alexandre.vieira123/videos/pcb.2218212688293256/2218212514959940/?type=3&theater

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Publicação: Rita Dutra
LAGECI UFSC

LAGUNA (2016): Ressaca Impacta o Município


Ressaca no Litoral Sul


29 outubro 2016 - Notisul/ Lysiê Santos.
Região Sul – Os moradores dos balneários da região acordaram assustados ao se deparar com a maré que subiu gradativamente no decorrer de sexta-feira, 28. Os primeiros efeitos foram sentidos no fim da manhã na Praia do Cardoso, na região do Farol de Santa Marta, em Laguna.
As inundações costeiras foram registrados em diversos municípios da Amurel, como nos balneários de Jaguaruna, Laguna, Imbituba, Garopaba, entre outros. Em algumas praias, as ondas chegaram a atingir entre três a cinco metros. Na orla do Mar Grosso, a água invadiu alguns trechos da avenida.
Segundo meteorologistas da Defesa Civil do estado, a ressaca ocorre por causa da influência do vento do ciclone na região. A previsão indica ondas de dois a três metros na praia, e cinco metros em alto mar. Por isso não se recomenda a navegação neste fim de semana. Os especialistas explicam que essa condição, associada à maré astronômica (amplificada pela lua nova), pode ocasionar alagamentos isolados, especialmente nas áreas mais baixas da costa catarinense.

Orla do Mar Grosso - Laguna 
  
Praia do Cardoso - Laguna 
Quanto à previsão do tempo, a tendência é que as temperaturas fiquem amenas até domingo, 30, com mínimas de 7°C e máximas de 24°C. Em contrapartida, o calor volta na segunda-feira, 31( Notisul, 2016). 

Consulta: http://www.contato.net/ressaca-provocou-estragos-em-balnearios-do-litoral-sul- nesta-sexta-feira/

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Ressaca surpreende turistas e moradores em Laguna/SC

Por André Luiz 

Nesta sexta (28/08/2016), ondas atingiram as vias da beira-mar do Mar Grosso, principalmente, na região da Praça do Vila. A Defesa Civil, através do coordenador Anderson Passos da Rocha, esteve monitorando a região. A maré alta já provoca pequenas erosões em alguns locais trazendo muita sujeira. No Farol de Santa Marta, na praia do Cardoso, a maré avançou ultrapassando os galpões dos barcos pesqueiros. Duas construções foram parcialmente destruídas. O prefeito Everaldo dos Santos esteve no local para verificar a situação e ouvir os relatos dos moradores. “Vamos esperar a maré acalmar para estabelecer o que vamos fazer”, definiu o coordenador da defesa. 

Os trabalhadores do mar colocaram as embarcações em locais seguros. O empresário João Baiuka mostrou as ondas avançando sobre os galpões de pescadores. Moradores alegam que é o maior registro dos últimos 11 anos na praia do Cardoso. Na lagoa de Santo Antônio, a travessia da balsa esteve interditada na tarde desta sexta-feira, devido a força dos ventos, na região da Ponta da Barra. 

No Centro Histórico as rajadas de vento trouxeram ondas fortes nas margens da lagoa assustando alguns pedestres que passavam pelo local. Na avenida Beira Mar, a água do mar sai pela boca de lobo e inunda algumas vias. Sujeiras nas duas pistas da via.

Galpões de barcos pesqueiros - Praia do Cardoso/Laguna 

Praia do Cardoso/ Laguna 
Praia do Mar Grosso - Laguna



Fonte:https://www.difusoralaguna.com.br/2016/10/28/ressaca-do-mar-surpreende-turistas-e- moradores/ 

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Publicação: Rita Dutra - Fpolis/SC

23 de maio de 2019

NAVEGANTES (2016): Ressaca Destrói a orla do Município - Outubro de 2016

Navegantes Decreta Estado de Emergência 
31/10/2016


A ressaca causou estragos no município de Navegantes, levando a decretar estado de emergência nesta segunda-feira. Até o fim da manhã, a prefeitura ainda contabilizava o prejuízo. A administração tem pressa para recuperar a área atingida até o início da temporada. O Gravatá, bairro mais atingido pela força das águas, tem uma das praias mais movimentadas da região. Também há preocupação em relação à segurança. O deque foi destruído e as áreas próximas à estrutura, além do estacionamento e do calçadão, correm risco de desabamento. A Defesa Civil pede que moradores e turistas evitem circular por ali. A ressaca arrancou parte das pedras que integravam o sistema de contenção da orla e assoreou o sistema de drenagem pluvial nas ruas, no Rio das Pedras e na barra do Rio Gravatá.


Praia de Gravatá - Navegantes/SC

Destruição da orla de Gravatá - Navegantes 

Orla de Gravatá - Navegantes/SC

Orla da Gravatá - Navegantes/SC
Durante o fim de semana houve operação de emergência para limpeza e desobstrução da Avenida Beira-Mar e das ruas no entorno. O superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fumam), Paulo Cesar Mafra, afirma que os estragos poderiam ser ainda maiores, não fossem as dunas e a restinga que protegem a faixa de areia.

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Decretação da Defesa Civil:

Navegantes: 28/10/2016: Ciclones Marés de Tempestades/Ressacas - PROTOCOLO Nº SC-F-4211306-13112-20161028
Formulário de Informações do Desastre - FIDE / S2ID - Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC / BRASIL.

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Publicação: Rita Dutra - Fpolis/SC






NAVEGANTES (2017): Ressaca Ocasiona Danos na Orla

Ressaca no Município
15/09/2017 - Texto: Maila Santos

Na tarde desta sexta-feira, 15, a forte maré avançou novamente na Praia do Gravatá no município de Navegantes/SC, o trecho que já estava interditado desde o dia 8 de setembro devido a anterior ressaca marinha, ficou ainda mais comprometido. Funcionários das secretarias de Obras, de Segurança Pública e também da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FUMAN), estão no local acompanhando a retirada do deque de madeira para posterior colocação das pedras com o objetivo de tentar conter a maré. O secretário de obras, Sebastião Alves da Silva, explica que esse trabalho deve se estender ao longo da semana e que a recuperação desta área que foi afetada já estava prevista para acontecer antes mesmo desse novo avanço da maré. O trecho da Avenida Beira Mar, intervalo entre as Ruas Jerônimo de Souza e Francisco Schimidt, onde ocorreram estragos nos diques e nas rampas de acesso, segue interditado até a conclusão das obras e a prefeitura pede que a população mantenha distância, respeitando os pontos isolados (Navegantes.sc.gov.br/noticia, 2017). 


Praia de Gravatá - Avenida Beira Mar 
Praia de Gravatá - Avenida Beira Mar 


Fonte: http://www.navegantes.sc.gov.br/noticia/11172/ressaca-ocasiona-mais-danos-no-calado-do-gravat
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Decretação da Defesa Civil:

Navegantes:16/09/2017:Ciclones Marés de Tempestades/Ressacas - PROTOCOLO Nº SC-F-4211306-13112-20170916.
Formulário de Informações do Desastre - FIDE / S2ID Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC / BRASIL. 
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Publicação: Rita Dutra - Fpolis/SC

FLORIANÓPOLIS (2017): Ressaca Destrói as Praias da Ilha de Santa Catarina


Município de Florianópolis Decreta Situação de Emergência(SE) 
19 setembro 2017


    A Defesa Civil de Florianópolis decretou situação de emergência para cinco praias da Ilha de SC, atingidas por ressacas e marés de tempestades no fim de semana, são elas: Praia do Caldeirão(Morro das Pedras), Matadeiro, Brava, Canasvieiras e Ingleses. Até quarta-feira (20) deve ser definido o valor total do prejuízo para solicitar recursos federais.

Em Florianópolis, uma das áreas mais atingidas é o Sul da Ilha, Praia do Caldeirão (Morro das Pedras), a faixa de areia desapareceu. O trabalho de recuperação só começa quando a maré baixar, previsto para quarta-feira(20/09/2017). Muitos curiosos param na praia para ver a mudança da paisagem. Tem fendas no chão, árvores arrancadas, instalação do salva-vidas arrastada pela correnteza. O orla fica muito próxima uma rodovia estadual movimentada e da reserva biológica da Lagoa do Peri.

No município de Barra Velha a estrada que leva à boca da barra do Rio Itapocú desabou, foi interditada. No centro do município, a praia do Costão e parte do calçadão da Praia do Tabuleiro, foram interditados por motivo de desabamento. A Defesa Civil local realizou o trabalho de recuperação.  
Praia do Morro das Pedras - Sul da Ilha de SC

Praia do Matadeiro - Sul da Ilha 

Praia Brava - Norte da Ilha 

Praia de Canasvieiras - Norte da Ilha de SC 

Praia dos Ingleses - Norte da Ilha 


Segundo DC de Florianópolis, em setembro de 2017, a maré alta foi um dos problemas sérios registrados pelo municipio, impactando vários pontos na Ilha. 
No norte da Ilha, as praias de Canasvieiras e Ingleses, foram severamente afetadas, ambas danificadas pelas fortes ondas e ressacas, desde agosto.  Postes de energia elétrica foram arrancados e muito lixo ficou espalhado nas orlas. Outras praias do litoral do estado também foram atingidas (G1, 2017). 

Reportagem: 

G1: https://ondagringa.com.br/meio-ambiente/mare-alta-destroi-praias-e-decreta-situacao-de-emergencia-em-santa-catarina/

Vídeo: Erosão nas praias da capital: estudos apontam solução ( fala do Professor Noberto) https://www.youtube.com/watch?v=VN-nI8XWRWI 


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Publicação: Rita Dutra 
LAGECI UFSC

Mudanças climáticas e ocupação desordenada contribuem para tragédia no litoral norte de São Paulo.

T ragédia no litoral norte de São Paulo.   A.A. Notícias( 20/02/23) Para o  36 mortes  confirmado até agora  litoral norte de Sao Paulo  alé...